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VAMOS COM FÉ, BRASIL!!!

Por Mariana Dias Knapp E o resultado saiu: iremos ao segundo turno. Teremos pela frente mais momentos de tensão, disputas, brigas homéricas entre melhores amigos e familiares; desentendimentos no bar, na fila do mercado, no grupo de Whatsapp da escola, no trabalho, no futebol, etc, etc. E aí? Realmente valerá a pena todo esse desgaste? Qual o real sentido da democracia se não pudermos expor nossas opiniões? Qual a dificuldade em entendermos a palavra RESPEITO? Por que precisamos lutar por um Brasil melhor iniciando uma “guerra” nas redes sociais? Realmente faz sentido isso? Temos que manter o foco, o objetivo, o discernimento das nossas ações, a fim de que possamos ser racionais na avaliação de nossa escolha. Temos que pesquisar, estudar, nos informar para que possamos argumentar, discutir, entender até o lado contrário à nossa opinião; devemos entender mas não necessariamente para impor nossas ideologias ou pensamentos. Devemos evitar conflitos, brigas, julgamentos de “parec
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ANSIEDADE INEVITÁVEL

Por Mariana Dias Knapp Há poucos dias das eleições, começamos a ter vários pensamentos e questionamentos que convergem para a única pergunta comum a todos eleitores: o que será daqui para frente se o candidato x, y ou z ganhar? Qual será o futuro do nosso país? Essa pergunta, que guarda dentro de si tantas outras mais, nós mesmos podemos responder, já que NÓS é quem os escolheremos; nós, com todas as experiências vividas, boas ou ruins ao longo das últimas décadas, é que deveremos ter o claro discernimento de fazer uma boa escolha; ou, pelo menos, a que seja menos pior, se assim podemos considerar. Nós, o povo que tanto sofre na atualidade e almeja um futuro melhor para nós mesmos e nossos filhos, devemos ter coerência nas nossas escolhas; devemos avaliar racionalmente todo o contexto de vida política dos candidatos; a concisão dos programas de governo, não apenas nos atendo às suposições de irregularidades ou denúncias sem efetiva comprovação disparadas de um para o outro

O QUE REALMENTE IMPORTA?

Por Mariana Dias Knapp Como já é de costume, em épocas de eleição, há um total empenho dos candidatos aos vários cargos previstos, em fazer promessas diversas; muitas das quais, não se concretizam. A história está aí para comprovar isso. Mas, na verdade, o que me chama mais atenção, é que em nenhum programa de governo (me limito agora aos candidatos à Presidente), salvo engano e minha possível distração, não identifiquei no quesito EDUCAÇÃO, nenhuma proposta que retornasse às escolas, como disciplinas obrigatórias, EMC (Educação Moral e Cívica) e OSPB (Organização Social e Política do Brasil); disciplinas tão importantes e fortalecedoras da cidadania do indivíduo. Pontuando o quesito acima mencionado, me admiro que tão importante quanto fazer mais escolas, é a necessidade de se promover uma educação de qualidade, com capacitação/atualização constante dos professores nas matérias; com desenvolvimento de novas técnicas de ensino e aprendizado, acompanhando a era digital; ed

VOTAR EM QUEM?

Por Aurora Boreal e Silva Pode ser que as palavras que seguem sejam um provérbio chinês, não tenho certeza. “O medíocre fala de pessoas. O comum fala de fatos. O sábio fala de ideias”. Eu tenho um critério para votar. Voto em candidatos conservadores para o Executivo e em progressistas para o Legislativo. Quanto ao candidato, avalio se as ideias que ele defende combinam com minha visão de mundo e de sociedade, se tem discernimento e tirocínio para analisar as entrelinhas de um projeto “matreiro” originário do Executivo. Se ele está alinhado com o que diz o Art. 1, § 1 da Constituição Federal: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Por isso, acho preocupante que partidos e candidatos façam campanha em torno de nomes e não de programas. Que nenhum deles diga como irá cumprir o que promete, alguns estão exercendo mandatos há vários anos, mas não apresentam ao distinto público o custo-benefício do ma

BRAVA GENTE BRASILEIRA

Por Augusto José Freitas de Souza Alô alô, brava gente brasileira, que em tempos eleitoreiros deixa-se dominar por esta paixão tribal, que mais parece carnaval, com tantas alegorias, confetes e serpentinas, espalhadas e derramadas pela cidade, ou quem sabe pela memória superficial dos acontecimentos históricos, mal (mau) aprendidos nos bancos escolares, ou ocultados propositadamente por quem escreveu a história e deixou o povo tupiniquim nas trevas da ignorância perpétua, cativos da elite dominante, patenteada pelo colonialismo estrangeiro que nos escravizou economicamente, pelos séculos amém, tornando-nos exilados de uma Babilônia sem direito a alforria, e que fazem exacerbar os nossos neurônios combalidos e cauterizados pela mídia infame, que nos dizem terem os magos da política soluções para as nossas mazelas e misérias, e curiosamente, os nossos sábios doutores redescobrem as formulas mágicas a cada quatro anos, ressurgindo das suas tumbas mumificados pela ganância do poder

O BRASIL PEDE SOCORRO

Por Fernando G. Habib É forçado reconhecermos, nunca estivemos tão próximos do caos tanto quanto agora. E, como  sinônimos de caos, podemos adjetivar a nossa presente situação política tal qual como sendo anárquica,  desordenada, eivada de obscuridades, pandemônica ou, até mesmo, uma autêntica barafunda. Qualquer  um desses qualificativos adéqua-se, sob medida, enquadrando-se como uma luva. Uma substancial parcela das atuais circunstâncias respondem, de um lado, o nosso nefasto, comprometido e  amplamente desacreditado Judiciário, arbitrário de acordo com as escusas conveniências e, do outro, a responsabilidade  cabe ao nocivo e por demais abjeto Legislativo, representado por uma plêiade de políticos, de reconhecidamente mau  caráter, destituídos sequer de um mínimo de pudor, decoro parlamentar, ou mesmo do minimamente exigível espírito  pátrio de brasilidade, resultante da desenfreada e incontida corrupção e da desavergonhada apátrida subversão. Não obstante, imperam, diss

A DESESTRUTURAÇÃO FAMILIAR E EDUCACIONAL

Por Alderico Sena, Especialista em gestão de Pessoas A desestruturação familiar e educacional tem levado o jovem a adotar um comportamento extremo, o que tem levado a um novo modelo de relações entre pais e filhos. Resgatar a essência familiar é um dever cívico de todo cidadão, considerando que a falta de afeto no seio familiar tem contribuído e muito para a baixa autoestima dos jovens, causando em primeira instância a automutilação, isolamento, ingresso com drogas e até ao suicídio. Filhos são referências e exemplos da educação e dignidade dos pais. E vergonhoso como o desrespeito já começa em casa e reflete na escola. As crianças não respeitam mais professores não por culpa deles, mas sim, por culpa de muitos pais que não colocam a questão da educação familiar como prioridade, afinal a educação é a base do desenvolvimento humano. Disciplina, limite e responsabilidade se aprende em casa. Interação, amizade, lealdade, pureza, solidariedade, cooperação e compartilhamento entre

VOTO: SOBERANIA POPULAR

Por Graça Góes O voto tem o poder de consolidar a Democracia e de firmar a cidadania. Escolher, conscientemente, as pessoas que nos vão representar entre aqueles que têm projeto e idéias voltados para o benefício da população, acompanhando sempre o comprometimento do candidato no exercício do mandato. Os políticos não são todos iguais, nem todos são corruptos.Riscar do mapa os políticos que se abrigam em núcleos fundamentalistas e que se utilizam desses núcleos para a sua própria ascensão e quando lá estão, só pensam em vantagens pessoais, no toma lá dá cá. Eles não têm projeto nem idéias para beneficiar o povo. Só apresentam o espetáculo do espernear, do gritar, do falar mal dos outros, do exibicionismo medonho, que impressiona, apenas, os mais incautos. Riscar do mapa, também, pessoas e grupos aventureiros que acenam para o autoritarismo, que destrói a Democracia, duramente conquistada. Aqueles que pregam o voto nulo, trabalham contra si próprios e contra o Brasil. Votar nos dá a

REFLEXÕES DO OCASO

Por Graça Góes Não sei como existem pessoas que, em um discurso de ódio, pregam e exaltam a tortura dos próprios irmãos, investindo, assim, às avessas, contra os ensinamentos de Jesus Cristo, que só pregam o amor; não sei como existem pessoas que praticam a injustiça contra o outro, violando, para isso, até as leis estabelecidas na sociedade dos homens; não sei como existem aqueles que usurpam os direitos elementares dos mais fracos em detrimento da sua dignidade, enquanto, por outro lado, engrandecem e locupletam, generosamente os abastados, aqueles que não precisam de quase nada; não sei como existem, ainda, aqueles que parecem não se importar que as riquezas do seu próprio país se esvaiam e que a soberania do Brasil se encontre abalada pela indiferença, ignorância ou até mesmo pela conivência vergonhosa. Publicado no Jornal A Tarde, na Coluna Espaço do Leitor,  em 15/08/2018

EXERCÍCIO DE CIDADANIA

Por Graça Góes Nós brasileiros temos a obrigação cívica de lutar contra essa “onda” nascida não sei de onde, que estimula a dissensão e a incivilidade, que joga irmão contra irmão. É preciso estar alerta para não ser conduzido por esse caminho, onde se digladiam “coxinhas”, “mortadelas” e etc. Essas denominações, por si pejorativas, provocam animosidade, sendo melhor evitá-las. Mas quando pessoas chegam ao ponto de extrapolar para a violência, para o ódio, aí é o momento de se parar e refletir se não estamos sendo manipulados e conduzidos por forças estranhas ao convívio social que dividem o país com o objetivo de transformá-lo em anarquia e em campo de batalha. Temos exemplos na História geopolítica de países que foram divididos em inimigos irmãos ou irmãos inimigos, como queiram. Não se pode esquecer os pilares que sustentam a civilidade do convívio social e, muito menos, as bases democráticas do Estado de Direito. O momento que estamos vivendo é delicado: é quando as pessoas e

PAISANADA DESCENTE!

Por Jair Cotrim Rizério Há quantas décadas vem o nosso país andando na marcha à ré, exibida no índice de desenvolvimento da inovação, ciência e tecnologia?! Vamos ficando para trás, na era do carro-de-boi, enquanto outras nações menores e sem o nosso potencial de riqueza avançam. Culpa também da impolitização do nosso povo, alimentada pelo nefasto “aglomerado heterogêneo de homens com vocação para aconchegar-se ao poder”! Evidente, um grande esforço dessas forças do atraso na manutenção da desinformação, sem a qual não vicejam. Quanto me lembro da década até de 60, com ensino de qualidade, Colégio Central, Severino Vieira e ICEIA, e lá no meu longínquo sertão a Escola Normal de Caetité, terra do mestre Anísio Teixeira. Que erudição de professores primários ali formados e que conheci. Irmãos Hugo e Helena Leite Meira, Maria Nilza Azevedo e Zênia Maria Dantas, dentre muitos. Hoje, vemos o Ensino Médio do Brasil na UTI. A educação e cultura jogadas no acostamento da estrada. Pagaram c

ODEIO DITADURA

Por Maria Virgínia Matos Oliveira Costa Ditadores precisam de poder para ditar ordens, e de dinheiro para se manterem no poder. Os ditadores militares usam a tortura no lugar do dinheiro, tão desprezível quanto. O maior perigo da longevidade das ditaduras e dos governos conservadores está na FORMAÇÃO de cidadãos com mentes desbotadas, sem criatividade, que não queremos para o futuro do Brasil. Clistenes, ano 500 a.C., convenceu os atenienses que o poder deveria vir do povo: demo (povo) cracia (poder) . Na Idade Média, esse conceito foi desprezado, retornando no século 18, com as revoluções burguesas, como conta a história. Mas, como viver uma democracia, em pleno século 21, com tantos “engodos” dos representantes do povo? Por que “política” não é disciplina nas escolas, para conscientizar o cidadão da importância e responsabilidade dessa representação? Por que os representantes em potencial precisam de dinheiro para se elegerem? Não seria melhor a obrigatoriedade de part

VOTO CONSCIENTE

Por Alberto Ferreira O voto consciente dá a dimensão do que pode ser possível acontecer nos próximos anos em nosso país. Um instrumento que transforma e traz mudanças expressivas para o desenvolvimento da nação brasileira. Isso porque o cidadão escolhe o seu candidato com convicção, tendo em mente que não é um ser isolado numa sociedade, que, além de ter uma família que sofre com os impactos sociais, representa 208 milhões de brasileiros, que pagam um preço alto pela falta de investimentos nas áreas que representam uma sociedade organizada: educação, saúde e segurança, além do desemprego e outros problemas graves, que merecem atenção especial da classe política. Utilizar novas tecnologias para pesquisar a vida social e política do seu candidato é o ideal: ações, projetos etc. Ter a ficha limpa é fundamental, porém o mais importante é não ser induzido a erro, por falsas promessas, vantagens e outros artifícios utilizados por políticos que não têm compromisso com a população. Geralm

ESTÁ FALTANDO BOM SENSO

Por Roque Oliveira De vez em quando estou lendo, especialmente em A Tarde, pessoas, as quais se tinha na conta de ajuizadas, escrevendo a respeito de política e lamentando a ausência de Lula nos debates políticos pois não é candidato e, por isso, não pode participar das discussões a respeito das eleições que se aproximam. Concordo com cada um que pensa assim e respeito, até à morte, seu direito de pensar dessa forma. Só não concordo, e devo ser respeitado por isso, é com a falta de bom senso dessas pessoas, já que o Brasil precisa sair desse marasmo, precisa acabar com essa história de manter esses políticos indo e voltando, como se não houvesse renovação. Sei que nessa lista apresentada os que se propõem a renovar não se apresentam com condições para tal, haja vista a dificuldade que poderão encontrar para tanto, mas, mesmo assim, acho que precisamos pensar melhor, pensar mais no futuro do Brasil e parar com essa história de dar emprego a esses elementos que, de há muito, vêm mant

"DIA DO VULTO"?

Por Jair Cotrim Rizério Cenário político sem pé nem cabeça, com o surgimento de um “Dom Pedro III”?! É o candidato “Lula e o Dia do Volto”, A TARDE, 25/7/2018, oportunidade em que o novo “Imperador” faz uma paródia com o “Dia do Fico” de D. Pedro I, “quando decidiu ficar no Brasil, contrariando as ordens da Corte Portuguesa, que pretendia transformar o Brasil novamente em colônia”. Só que, contrariamente ao “Dia do Fico”, agora seria para o bem de poucos e a infelicidade geral da Nação, com o grito do Lula em seu “Dia do Vulto”!... Tanta inquietude vivem os nossos irmãos de todo o Brasil, e surge mais assombração e fantasma, com esse “Dia do Vulto” e mais “via crucis”! Cruz-Credo! Como o “Brasil não é um país sério” (General De Gaulle), não se duvida de uma nova manobra “levianófila” e “renófila”, do tempo do impedimento da “fábrica de produzir declarações hilárias”, quando se cortou a cabeça de um corpo, com o milagre de sobrevivência do tronco e membros!...Cirurgia temerária igno

POLÍTICOS DESENFREADOS

Por Roque Oliveira De um modo geral, excetuando-se pouquíssimos, homens e mulheres que estão, atualmente, exercendo mandatos no Brasil, os políticos ou não querem se preocupar com a situação financeira do país, pois, conforme o Governo anuncia, é uma calamidade, ou sabem de tudo mas estão preocupados mesmo é com suas situações particulares. Vereadores, deputados estaduais e federais e senadores, encarregados de elaborar projetos com a finalidade de melhorar a renda do país, melhorar a vida das populações pobres, aumentar a oferta de empregos, etc., mesmo sabendo que o Brasil, conforme anuncia o governo, encontra-se em situação calamitosa, não aparece um que se arvore a apresentar um projeto no sentido de cortar em 50,00%, pelo menos, a quantidade de componentes das câmaras federal, estaduais e municipais e senado, ministros de estado, mordomias absurdas e outros escândalos financeiros sustentados por nós. São políticos desenfreados que transformaram a política em meio de vida e, s

MÁQUINA DE FAZER MALUCO

Por Roque Oliveira É assim que está o nosso Brasil, uma legítima máquina de fabricar maluco. Como eu já me manifestei em outra oportunidade, volto a dizer que os que estão envolvidos nas lides políticas, os que já fizeram da política partidária um excelente meio de vida, e não são poucos, estão a cada dia mais confusos, mais audaciosos em relação aos cargos que vão disputar, com quem vão disputar, de que forma vão disputar etc., sem sequer, por um minuto, citarem alguma forma de como irão melhorar a vida do povo que os elegerá. Leio em um dos jornais de Salvador a respeito destas duvidas, uma porção de informações, com promessas mentirosas, como sempre. Leio, por exemplo, um candidato a senador filiado ao PRTB, mas que é candidato pelo PRONA, projetando diminuir em 1/3 o número de senadores brasileiros, mandato de 4 anos, com o fim à reeleição. Leio também que o pré-candidato da oposição a governo do estado participou de eventos políticos em Nova Soure e Cipó. O pré-candidato da si

CANDIDATOS DO BRASIL

Por Achel Tinoco, Escritor Candidatar-se à presidência, tornou-se um mero capricho. Pois então vejamos os candidatos: tem ativista sindical, comunista, nacionalista, socialista, fascista, ambientalista, religioso, militar, e até presidiário. Menos um candidato capacitado, digno, para melhorar a situação do país e fazer com que nos orgulhemos dele. Todos são igualmente populistas. E têm em comum: nenhum deles apresenta um projeto de governo sério, viável; nenhum deles sabe o que fazer com a economia; nenhum deles acredita em educação; nenhum deles se preocupa com a saúde; nenhum deles enxerga a violência; nenhum deles sabe onde fica o nariz. Resumem-se em desconstruir um ao outro. Não se preocupe o povo: o povo é o que interessa. Interessa como? Ora, nas urnas. O voto, desinteressado eleitor, é o mísero elo entre ‘vós’ e o candidato. Na verdade, ele não lhe representa. Balela! Para se elegerem, todos se acorrentam a todos; todos aceitam o apoio de todos — e de ‘todas’ —, sejam el

RACISMO: CRIME INAFIANÇAVEL

Por Graça Goes Em razão de sua história, nossa sociedade é constituída de negros, brancos, indígenas e por consequência, dos chamados miscigenados, incluindo aí, asiáticos e outros povos aglutinados aos nativos desse meio social. Somos todos formados com a herança de miscigenações de raças; queiramos ou não. Na democracia, todos são iguais perante a lei, todos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres, todos são livres e decentes e inocentes até prova em contrário. Por que, então, a exclusão étnica que alguns insistem em promover, em pleno século XXI? É inaceitável, é desumano. Tem razão a poeta, cantora e atriz Elisa Lucinda, quando no seu texto intitulado “Enchi”, aborda, com justa indignação, aspectos de posturas racistas em nossa realidade social. Afirmam alguns que é reflexo da escravidão que se iniciou, no Brasil, no século XVI indo até o XIX. Isto não se justifica! O africano foi capturado, arrastado e cruelmente vendido. Segundo historiadores, muitos ocupavam destacada fun

O MAL-ESTAR SOCIAL "DESTROE" UTOPIAS

Por Marcos Luna, médico escritor e pós-graduado na Harvard Medical School-USA e UFBA "O governo na sua melhor forma é um mal necessário; na sua pior forma, um mal intolerável" - Thomas Paine Nestes dias finais de Julho, quando aniversariou o poeta escritor  Mario Quintana - um proficiente brasileiro portador de uma ironia refinada, mas alvissareira - ,chegamos à antevéspera do escrutínio nacional: eleições quase gerais, mormente a presidencial. Nestes instantes ele ainda diria, perante os "donos do poder" no Brasil:"Todos aqueles que hoje atravancam o meu caminho, passarão. Eu, passarinho". O Brasil esta claudicando a sua "democracia" política, econômica e social. Um mal-estar crescente e sôfrego envolve-nos a todos. Nossas incertezas vêm de muito longe; mas agudizaram ao nível de uma urgência calamitosa. "Não há limite quanto à riqueza. Aqueles que hoje dispõem das maiores fortunas entre nos, possuem o dobro da voracidade dos de

UM BREVE ENSAIO SOBRE A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Por Ricardo Silva São Pedro Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, assinava a chamada Lei Áurea. Lei que abolia a escravidão em nosso país, mas, em contrapartida, não dava nenhuma condição de sobrevivência a todo aquele povo que estava agora “liberto”. Quando este período de escravidão terminou no Brasil, nada foi feito pela elite, para inserir o ex-escravo à sociedade, com a oferta de condições mínimas de continuar a viver, dispondo de uma vida digna. Este preto, que agora não estava mais preso a senzala, permanecia com as mãos acorrentadas, nas mesmas condições advindas de sua condição anterior de escravidão. E mesmo hoje, depois de 130 anos de sua promulgação, os seus descendentes, continuam a sofrer, com a ausência daqueles que escravizaram seus antepassados. Vivendo como se escravizados ainda fossem. Vida difícil que atinge, pelo menos, metade da nossa população , segundo dados do IBGE, que vive com menos de um salário mínimo. Salário mínimo que é incapaz de suprir as

DECENTES X DESCENTES

Por Jair Cotrim Rizério A juventude da esperança tem, com urgência, de mobilizar-se, de mostrar a sua força, não deixando o Brasil naufragar-se na enchente de lama que o cerca por todos os lados. Ladroísmo avassalador, no varejo e no atacado. Este idoso, em seus tumultuados 85 anos de idade, enxerga, com nitidez, um cenário de pré-vulcanismo social, agravado pelo ensimesmamento de grande parte da classe política. Desfecho que vem sendo contido, em parte, pela ação patriótica e insubjugável da Lava Jato, com destaque para os destemidos e austeros juízes Sérgio Fernando Moro e Marcelo Bretas, sem esquecer a aplaudida “Força-Tarefa” do MPF, com sua linha dura e a valorosa PF, de reconhecida probidade. Apesar de forças deletérias, em confronto acintoso, ostensivo, arquitetarem o triunfo do mal, meretriciando o caminho do bem! Prostituição política subvencionada, escancarando o império da impunidade, arautos do absentismo!... Elejamos pessoas decentes, fichas limpas, e alijemos do ce

EM DEFESA DE UMA PETROQUÍMICA NACIONAL E ESTATAL

Por Carlos Itaparica,  Diretor da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ-CUT), do Sindiquímica-BA e funcionário da Braskem O movimento sindical está muito apreensivo com a possível venda da Braskem para uma empresa estrangeira, como foi anunciado recentemente. É bom lembrar que desde o processo de instalação da indústria petroquímica brasileira a nossa voz tem ecoado na defesa dos direitos dos trabalhadores e nos interesses do povo brasileiro. Quase seis décadas se passaram e, apesar de sua consolidação, os modelos de gestão se mostraram inadequados e falhos porque, na nossa perspectiva, faltou uma política governamental de desenvolvimento industrial. O processo de reestruturação e privatização do setor petroquímico na década de 90, por exemplo, provocou desemprego e prejuízos para os brasileiros. Iniciativas governamentais adotadas entre os anos de 2003 e 2016, por outro lado, favoreceram o desenvolvimento industrial no setor e as players nacionais tiveram condições de enfren

EM TEMPO DE CAOS

Por Anilton Silva,  Arquiteto e Urbanista Quando você olha muito para o abismo, o abismo atrai você. O Brasil está olhando muito para o abismo, neste tempo de caos. O país atravessa uma das suas piores crises política, institucional, jurídica e moral. Enquanto isso, as forças que controlam o mercado tentam impor um títere presidente através da união dos políticos do centrão, visando sacrificar mais ainda, o povo brasileiro. O neoliberalismo, política econômica de que elas se alimentam, mostrou-se um risco com a greve dos caminhoneiros, política que tende a agravar a crise do país. O Brasil precisa fortalecer o seu mercado interno e potencializar de forma sustentável o uso de seus recursos naturais, porem como, diante de um governo que implanta um regime trabalhista escravagista e um entreguismo que doa o pré-sal, pretende leiloar a maioria das ações da Petrobras e da Eletrobrás, além de permitir a exploração por estrangeiros de minérios valiosos (uranio, vanádio, etc.)?

CIÊNCIA E EDUCAÇÃO, SEMPRE!

Por Jair Cotrim Rizério Que o Pai, a exemplo do episódio da Estrada de Damasco, mande urgente o Espírito Santo à Estrada de Brasília, para conversão de tanto sócio dos recursos públicos - autênticos genocidas por via oblíqua! 1,5 milhão de crianças morrem anualmente por falta de saneamento básico; 8 milhões de irmãos vivem em áreas de risco; mais de 13 milhões de desempregados; ferrovias e hidrovias a caminho da sucata; irmãos morrendo no relento das filas do SUS; e os pneus e óleo diesel ditando o destino da Nação, refém deles! E os mãos de seda chapas-brancas, nas penumbras dos bordéis, como exímios eletricistas, tramam a transferência do seu lampião da luz vermelha para a portaria da patriótica Lava Jato! Fechemos as ruas para abrir os cofres e romper os “bunkers” onde jaz o dinheiro roubado dos geradores da riqueza do país, através do consumo de bens e serviços encharcados de tributos. Consumidores, pagãos que pagam tudo e têm o mínimo retorno de benefícios. A ciência, educaçã

BANDIDOS E SALVAÇÃO

Por Ruy Espinheira Escritor, pertencente à Academia de Letras da Bahia Um deputado federal é condenado por corrupção a vários anos de cadeia e obtém do Supremo Tribunal Federal o direito de trabalhar fora das grades. Mas trabalhar em que, num emprego comum, desses que são exercidos pela quase totalidade dos trabalhadores brasileiros? Não, de jeito nenhum: o homem sai da cadeia e vai trabalhar como... deputado federal! Condenado como corrupto, como bandido, vai influenciar em nossas leis! Vai legislar com as bênçãos do STF e da Câmara Federal, esta sempre contrária à cassação de malfeitores. Sim, os parlamentares acham, em sua maioria, que bandido condenado tem todo o direito de prosseguir com seu mandato... Por falar em bandidos, os traficantes estão recrutando garotos e garotas de 12, 13 anos de idade. É algo ao qual se referiu a imprensa ultimamente, mas na verdade esse recrutamento existe há muito tempo. Fizeram um levantamento do número de jovens assassinados no Brasil e

NÃO EXISTE ALMOÇO GRATIS

Autor Desconhecido Na metade de uma aula, em uma universidade, um dos alunos, inesperadamente perguntou ao professor: ‒ O senhor sabe como se capturam os porcos selvagens? O professor achou que era uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem respondeu que não era uma piada, e com seriedade começou sua dissertação: ‒ Para capturar porcos selvagens, primeiro localiza-se um lugar na floresta que os porcos selvagens costumam frequentar, e ali coloca-se um pouco de milho no chão, diariamente.  Assim, os porcos selvagens vêm diariamente para comer o milho "grátis" e, quando se acostumam a vir diariamente, você constrói uma cerca no entorno do local, onde eles se acostumaram a comer, um lado de cada vez... Aí, quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho, e você constrói outro lado da cerca...  Eles voltam a acostumar-se e voltam a comer.  Você vai construindo a cerca no entorno, pouco a pouco, até instalar os quatro lados do cercado

LOCAUTE QUE NOCAUTEOU O BRASIL!

Por Jair Cotr i m Rizério Vivemos um mundo de insensibilidades, de incompreensões! De disputas e egoísmo, e mesmo sadismo, nos esquecendo da Verdade expressa no Livro Sagrado: “Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos” (Gl 6,9). Ensinamento para muita reflexão dos irmãos. E o talentoso Santo Antônio, com o seu cultismo, vaticinou: “A caridade é a alma da fé. Se perdida, a fé morre”. O bem, seguramente, ainda se traduz pela palavra de fé, confiança e esperança, manifestada ao próximo nas horas de desencanto, incertezas e tribulações. E o nosso Brasil ora passa por tanta desventura de quase duas décadas, mergulhado no pântano e na enxurrada da delinquência moral, afogado na tristeza de sua decomposição! Saímos dos tempos das asneiradas, em que se “estocavam ventos” e se “homenageava a mandioca”, e se adquiriam sucatas de refinaria!... E  entramos em novo tempo de pouca diferença, de improvisação gestora, de perdidos como cego em tiroteio, e em

IMAGEM DE UM POVO

Por Luiz Felipe Schittini As culturas da " esperteza " e a de " ser bonzinho " resultaram nessa cena bizarra de torcedores brasileiros, proferindo palavras obscenas em torno de uma russa, que inocentemente as repetia. A primeira é repassada ao povo por alguns políticos mal intencionados, enquanto a segunda decorre da omissão de pais e professores de repreender as crianças, tornando-as adultos sem limites. Infelizmente a imagem do Brasil no exterior não é boa, por apresentar uma população desonesta e mal educada. PUBLICADO NA COLUNA ESPAÇO DO LEITOR, DO JORNAL A TARDE, EM 21/06/2018

ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS!

Por Jair Cotr i m Rizério O Livro Sagrado adverte, não há acaso: “Nenhum passarinho cai ao chão sem a permissão do Pai” (Mt 10,29). A greve dos  caminhoneiros foi uma grave advertência do Alto, aos “dormidores de touca”, que não enxergam as “assombrações” reais que os rodeiam, e que não são miragens!... Trancam-se no palácio, sem verificar o termômetro que, aqui fora, marca febre alta queimando o povo na desesperança mórbida, no carrego da pesada cruz. Pagaram para ver, e o caos foi o torpor dos sonâmbulos. Na retaguarda, os bandidos e gigolôs do locaute no apoio logístico, e na vanguarda as pedradas do “exército de entediados”, colocados a postos para lhes serem prestadas continências pelos viajantes. Passei pela “Estrada do Feijão” no domingo, 27/5, e cumpri o ritual... Seguramente, vê-se que o Brasil está refém dos caminhões a diesel, de movimentos sujeitos à infiltração de gigolôs e delinquentes contumazes, até pela ingenuidade dos grevistas. Somente a juventude da esperança,

DESILUSÃO

Por Alberto Queiroz Minha mãe costumava me dizer sempre: “quem com porcos se mistura, farelos come”. Lembro disso desde o primeiro governo do PT, o qual ajudei a eleger. Aliás, votei e contribui com o partido desde seu início, acreditando que, de fato, “a esperança venceria o medo”. Ledo engano. Ao se misturar com figuras execráveis como Temer, Sarney, Renan, Aécio, Jarbas, Cabral, Eunício, Renan, Collor, Maia, Cunha, Maluf e tantos outros, lembrei o velho ditado repetido inúmeras vezes por minha mãe. Só que o PT, além de “comer farelos”, se empanturrou e engasgou o grito de esperança com que ingenuamente sonhava. A desculpa de que precisava negociar com as forças políticas retrógradas para governar, o que justificou o “mensalão”, nunca consegui engoli. Afinal, votei na esperança de que haveria uma mudança. A reforma política necessária e prometida, dentre outras coisas, para reduzir o número de partidos – hoje, em sua quase totalidade – verdadeiras organizações criminosas - f